
E esta acontecendo em Canela a festa da musica, uma espécie de carnaval fora de época de artistas, gravadoras e políticos.
Alem das badalações preparadas especialmente para os artistas, uns na ativa outros nem tanto, os participantes deste retiro musical aproveitam para debater com políticos e membros do ECAD (escritório que arrecada milhões por ano em direitos autorais pros autores) os rumos da música feita exclusivamente para o mercado fonográfico.
Tal mercado é aquele em que o público ouve o som na radio (que é quem paga para o ECAD a execução das canções) e sai correndo as lojas para comprar o CD. Essa grana vai para as gravadoras que repassam uma parte para o artista. É o mercado fonográfico é complicado mesmo e talvez por isso esteja em crise. Já o mercado do show business esse sim vem crescendo, pois é a maneira que o verdadeiro músico gera receita e emprego pra muita gente e se consagra perante ao grande público.
Vejo o radio com participação importante nesse processo pois é através dos veículos que os artistas ganham os palcos e os estúdios das gravadoras. Se as rádios pagam quantias elevadas anualmente pro ECAD para veicular as musicas, porque ficou de fora das mesas redondas e debates na festa da música? Entre outros temas que foram debatidos um deles me chamou a atenção, o que pautou o assunto sobre a obra fonográfica ser tratada como as obras literárias, ou seja um cd passa a ser comparado a um livro. Vejo dois caminhos na musica a partir daí, a música feita para ser apreciada como uma obra literária, dependendo das estruturas das gravadoras, e a música feita tendo o palco e o público como objetivo e termômetro de aceitação e por conseqüência o sucesso.
Abraço a todos!
FM
"Sigam-me os bons"
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