Pois este personagem virtual completou 20 anos em 2007 e nem foi lembrado, Max Headroom, chegou a habitar a telinha do plin plin e nem por isso foi lembrado. A explicação talvez por ter sido imitado em outras versões na própria emissora como a atual Eva Bit, a atriz Doris Giesse, no Doris para maiores e porque não dizer no video Show, onde o video maker Marcelo Tas, aparecia na telinha pintado de prata com a boca bem vermelha anunciando matérias e inclusive o novo apresentador do programa o então magérrimo Miguel Falabela.
Para quem não sabe (ou não tem idade para tanto), Max Headroom era um personagem virtual, criado a partir da mente de um repórter investigativo e que era dono de um talk-show.
Só que Max Headroom não era um apresentador virtual 'de verdade'. Na verdade o programa usava o ator Matt Frewer em uma pesada maquiagem, que incluía perucas de ângulos retos e muita trucagaem de cena e efeitos especiais no melhor estilo chorma Key (usado com exagero nos videoclipes da época).
Na origem do personagem da série, havia um repórter investigativo, Edison Carter, que investigava o uso de mensagens subliminares mortais por meio da TV (ele usava câmeras de vídeo ultra-portáteis, daquelas que se punha em cima do ombro).
Ao sair do prédio da rede em que trabalhava, o repórter bate em uma cancela com os dizeres 'Max. Headroom', ou altura máxima, na tradução literal. Então, aparentemente morto, o repórter tem sua mente digitalizada para alimentar o cérebro de um apresentador virtual.
Max Headroom foi um grande seriado da rede ABC, nos EUA, a partir de 1987 e que perdurou até o ano seguinte em pouco mais de uma dúzia de episódios. Mas virou mania, chegou a ser a capa da Newsweek de abril de 87, passou no Brasil e entrou para a história como uma das primeiras incursões de um personagem cyberpunk na grande mídia.
Então falar dos anos 80 e não lembrar de Max Hadroom significa que você ainda não viu tudo !

Max na capa da Newsweek de abril de 1987
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