
Dia do Radialista ....
Estive pensando neste domingo porque me tornei um radialista. Da onde veio esta loucura pelo radio pelos programas, pela musica, pelos estilos de comunicar. E a gente acaba descobrindo, que o que leva alguém a se tornar um radialista sempre são as referências de quem você está acostumado a ouvir no rádio. Me lembro que nos anos oitenta, eu escutava a radio cidade de Porto Alegre, quando a mesma ainda era do Jornal do Brasil. Era uma emissora rede, mas que possuía sua programação totalmente local mas com a plástica da Radio Cidade do Rio. Gostava da velocidade do Aldo Fontela no sucesso da cidade, o bom humor do João Antônio e a inteligência do Cunha Jr, com sua comunicação lenta mas com muito conteúdo de informação. Depois disso passei a escutar o Mauro Borba e a Kátia Suman na Ipanema e descobri que nós gaúchos tínhamos um jeito muito nosso de fazer rádio simplesmente conversando com o ouvinte, trocando conhecimentos. Hoje com a velocidade da internet, o que conta e a maneira de como você vai passar esta informação. Pois o ouvinte muitas vezes já teve acesso a notícia e o que ele espera e o algo a mais, o arremate da informação. Mas minha relação com o rádio posso dizer que vem de berço. Minha mãe participava do Clube do Gurí, lendário programa do Rádio Gaúcho que lançou entre outros Elis Regina, já meu pai anos depois estaria operando as potentes cameras da TV Piratini, canal 5 de Porto Alegre, estas histórias que me fascinaram na infância e certamente foram responsáveis por tudo que fiz e tenho feito tanto em rádio como no vídeo. Espero estar servindo pelo menos de referência para uma nova geração de radiomaníacos ou quem sabe grandes profissionais do rádio ... radialistas.
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